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Mapa Colaborativo dos Movimentos Sociais em Saúde
Vamos reunir os movimentos que atuam ou colaboram na saúde, a fim de definir estratégias para o mapeamento contínuo e emergente dos movimentos sociais em saúde. Isso será feito em uma plataforma pública online com as ações e os conhecimentos produzidos por esses atores sociais.
História em destaque
A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) é uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo apoiar indivíduos e instituições de ensino de graduação e pós-graduação de saúde coletiva e fortalecer a comunidade técnico-científica da Saúde Coletiva, ampliando seu diálogo com o os serviços e a gestão do SUS, instituições governamentais, movimentos sociais e outras organizações da sociedade civil.
Como participar
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Regras Editoriais
Todas as pessoas que desejarem colaborar com o projeto poderão atuar na produção de conteúdo, sendo que cada participante deverá se identificar com uma conta de usuário no Mapa. Além disso, as atividades do Mapa são regidas por um conjunto de regras editoriais
Pilares editoriais
Os pilares editoriais são princípios fundamentais sobre os quais o Mapa é construído. Esses pilares servem tanto para orientar as atividades de colaboração, como para resolver eventuais conflitos que surjam durante o projeto.
Notícias
O papel dos movimentos sociais na promoção da saúde ganhou um capítulo de destaque no Rio Grande do Sul, estado que sofre com enchentes desde maio – cujos impactos ainda se farão notar nos próximos meses.
A solidariedade se fez notar uma vez mais entre os movimentos, como nos casos do MST e da CUT-RS, ouvidos pelo MapaMovSaúde.
Primeiro bebê nascido em um acampamento do MST e hoje médico graduado em Cuba, por intermédio de bolsa-convênio entre o Movimento e o governo daquele país, Marcos Tiaraju esteve em uma das áreas mais afetadas do RS. "Estamos organizados enquanto brigada do movimento social, do MST, com profissionais de diversas áreas, incluindo médicos, agentes comunitários de saúde, massoterapeutas, pessoas com conhecimento em Fitoterapia e diversos outros saberes populares, para fazer o atendimento da nossa população assentada", relatou o médico, que esteve oferecendo consultas médicas dentro da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap), no Assentamento Integração Gaúcha (IRGA), localizado em Eldorado do Sul.
Leka Rodrigues, assistente social e integrante da Direção Nacional do Setor de Saúde do MST explicou que a Brigada de Saúde do movimento atua na linha de frente, oferecendo atendimento médico, psicológico e orientação de saúde durante a reconstrução do território atingido pelas enchentes. "Nossa brigada de Agentes Populares de Saúde está aqui colaborando na reconstrução da vida", concluiu.
A solidariedade também esteve presente entre as bases e direções sindicais de trabalhadores. De acordo com o secretário de Saúde do Trabalhador da CUT-RS, Julio Jesien, por exemplo, o Sindicato dos Trabalhadores na Saúde no Rio Grande do Sul (Sindisaúde-RS) consultou a categoria e formalizou uma negociação para facilitar o trabalho voluntário dos profissionais da área que atuam em Porto Alegre, com garantia de seus direitos.
"Os trabalhadores da saúde queriam poder cuidar da população durante a enchente sem terem seus direitos atropelados. Conseguimos formalizar isso na base do Sindicato dos Hospitais", relatou.
O projeto
Mapa dos Movimentos Sociais em Saúde
O mapa dos movimentos sociais será construído com formato interativo, buscando identificar os movimentos sociais que serão motivados a difundirem suas informações institucionais, históricas e saberes, de modo a se construir uma relação de confiança entre o projeto e os movimentos sociais. Para tanto, a plataforma que será utilizada no projeto se baseia nos princípios de bem público, pluralidade de conhecimentos e construção colaborativa, com a utilização de software livre mediawiki e licenciamento de conteúdo aberto no formato creative commons shared alike.
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