Participação e Controle Social em Nova Lima: mudanças entre as edições
(As Conferências de Saúde, previstas na Lei nº 8.142/1990, são fundamentais para a avaliação e formulação de políticas do SUS. Em Nova Lima, a primeira ocorreu em 1991, antes da criação do Conselho Municipal de Saúde, instituído em 1993. Desde então, conferências têm debatido temas como integralidade, humanização e controle social. Destaque para O Conselho tem se consolidado como uma ferramenta essencial para a participação social, fortalecendo o SUS como direito e patrimônio do povo brasileiro.) |
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Realizadas a cada quatro anos, essas reuniões reúnem representantes da sociedade civil, gestores e profissionais para avaliar a saúde pública e propor diretrizes para os níveis municipal, estadual e nacional. | Realizadas a cada quatro anos, essas reuniões reúnem representantes da sociedade civil, gestores e profissionais para avaliar a saúde pública e propor diretrizes para os níveis municipal, estadual e nacional. | ||
Em Nova Lima, a primeira Conferência Municipal de Saúde ocorreu em 1991, antes mesmo da criação do Conselho Municipal de Saúde (CMS), oficializado em 1993 pela Lei Municipal nº 1.373. Com o tema “Municipalização é o Caminho”, o evento marcou o início da construção de um sistema participativo local. Desde então, o município realizou conferências periódicas que pautaram avanços como a integralidade da saúde, humanização no atendimento e controle social. | Em Nova Lima, a primeira [https://drive.google.com/file/d/1knJm1pn4e_BCVWf1akezUCV06QCQZ_uh/view?usp=drive_link Conferência Municipal de Saúde] ocorreu em 1991, antes mesmo da criação do Conselho Municipal de Saúde (CMS), oficializado em 1993 pela Lei Municipal nº 1.373. Com o tema “Municipalização é o Caminho”, o evento marcou o início da construção de um sistema participativo local. Desde então, o município realizou conferências periódicas que pautaram avanços como a integralidade da saúde, humanização no atendimento e controle social. | ||
Entre os marcos históricos, destaca-se a 2ª Conferência de 1995, que debateu a assistência à saúde e o meio ambiente, além de eleger os primeiros conselheiros municipais. Em 2000, a 4ª edição trouxe 49 propostas voltadas à qualidade do atendimento e à integração de recursos de saúde. A 8ª Conferência, realizada em 2015, abordou a saúde pública como um direito fundamental, reforçando diretrizes nacionais. | Entre os marcos históricos, destaca-se a 2ª Conferência de 1995, que debateu a assistência à saúde e o meio ambiente, além de eleger os primeiros conselheiros municipais. Em 2000, a 4ª edição trouxe 49 propostas voltadas à qualidade do atendimento e à integração de recursos de saúde. A 8ª Conferência, realizada em 2015, abordou a saúde pública como um direito fundamental, reforçando diretrizes nacionais. | ||
A mais recente, a 11ª Conferência Municipal de Saúde, ocorreu em junho de 2022 com o tema “Em Defesa do SUS: o Desafio para Efetivação do Direito à Saúde”. O evento priorizou discussões sobre a diversidade dos públicos atendidos pelo SUS, incluindo crianças, adolescentes, idosos, população LGBTQIAP+, pessoas negras e grupos vulneráveis. As propostas formuladas subsidiaram o Plano Municipal de Saúde em um contexto nacional de desafios às políticas públicas. | A mais recente, a [https://drive.google.com/file/d/1knJm1pn4e_BCVWf1akezUCV06QCQZ_uh/view?usp=drive_link 11ª Conferência Municipal de Saúde,] ocorreu em junho de 2022 com o tema “Em Defesa do SUS: o Desafio para Efetivação do Direito à Saúde”. O evento priorizou discussões sobre a diversidade dos públicos atendidos pelo SUS, incluindo crianças, adolescentes, idosos, população LGBTQIAP+, pessoas negras e grupos vulneráveis. As propostas formuladas subsidiaram o Plano Municipal de Saúde em um contexto nacional de desafios às políticas públicas. | ||
Ao longo de mais de três décadas, o Conselho Municipal de Saúde de Nova Lima tem se consolidado como um espaço de diálogo e controle social, fortalecendo o SUS como política pública e patrimônio coletivo. | Ao longo de mais de três décadas, o Conselho Municipal de Saúde de Nova Lima tem se consolidado como um espaço de diálogo e controle social, fortalecendo o SUS como política pública e patrimônio coletivo. | ||
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Edição atual tal como às 16h42min de 7 de janeiro de 2025
As Conferências de Saúde, instituídas pela Lei Federal nº 8.142 de 1990, são instâncias fundamentais para a participação social na formulação de políticas do Sistema Único de Saúde (SUS).
Realizadas a cada quatro anos, essas reuniões reúnem representantes da sociedade civil, gestores e profissionais para avaliar a saúde pública e propor diretrizes para os níveis municipal, estadual e nacional.
Em Nova Lima, a primeira Conferência Municipal de Saúde ocorreu em 1991, antes mesmo da criação do Conselho Municipal de Saúde (CMS), oficializado em 1993 pela Lei Municipal nº 1.373. Com o tema “Municipalização é o Caminho”, o evento marcou o início da construção de um sistema participativo local. Desde então, o município realizou conferências periódicas que pautaram avanços como a integralidade da saúde, humanização no atendimento e controle social.
Entre os marcos históricos, destaca-se a 2ª Conferência de 1995, que debateu a assistência à saúde e o meio ambiente, além de eleger os primeiros conselheiros municipais. Em 2000, a 4ª edição trouxe 49 propostas voltadas à qualidade do atendimento e à integração de recursos de saúde. A 8ª Conferência, realizada em 2015, abordou a saúde pública como um direito fundamental, reforçando diretrizes nacionais.
A mais recente, a 11ª Conferência Municipal de Saúde, ocorreu em junho de 2022 com o tema “Em Defesa do SUS: o Desafio para Efetivação do Direito à Saúde”. O evento priorizou discussões sobre a diversidade dos públicos atendidos pelo SUS, incluindo crianças, adolescentes, idosos, população LGBTQIAP+, pessoas negras e grupos vulneráveis. As propostas formuladas subsidiaram o Plano Municipal de Saúde em um contexto nacional de desafios às políticas públicas.
Ao longo de mais de três décadas, o Conselho Municipal de Saúde de Nova Lima tem se consolidado como um espaço de diálogo e controle social, fortalecendo o SUS como política pública e patrimônio coletivo.