Um MapaMovSaúde turbinado para 2025

De Mapa movimentos

Janeiro foi mês de balanço e planejamento para as equipes do Mapa Colaborativo dos Movimentos Sociais em SaúdeMapaMovSaúde. Ao longo de três encontros, estratégias de comunicação, mobilização e tecnologia foram debatidas e organizadas como intuito de fazer multiplicar o número de movimentos sociais e iniciativas da sociedade civil organizada que têm suas histórias contadas e identificadas nesse território virtual.

Em pouco mais de 5 meses, do lançamento, realizado em 12 de setembro do ano passado, até o momento, a plataforma já ultrapassou 270 histórias reais, redigidas e produzidas pelos próprios movimentos, integrantes desse mapeamento autônomo e colaborativo.

Reunião com WikiFavelas
Reunião com WikiFavelas

Para seguir nesse crescente, serão abertas todas as páginas dos movimentos que fizeram o pré-cadastro, antes do lançamento, e que ainda não estão na plataforma. De partida, já estão lançadas 200 novas páginas – confira a lista aqui -, lideranças e entidades serão contatadas para a construção dessas novas histórias. Assim, com uma história puxando uma iniciativa, que puxa uma nova luta, fortaleceremos e ampliaremos ainda mais os movimentos sociais brasileiros.

Caminhar juntos para ir mais longe: Ampliar diálogos e trocar experiências sobre como potencializar os usos da internet para a incidência nas políticas públicas é sempre bom. Foi o que aconteceu na manhã de 5 de fevereiro, quando as equipes MapaMovSaúde e do Dicionário de Favela Marielle Franco - Wikifavelas se reuniram nas dependências do campus Maré, na Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.

A ocasião serviu para a reafirmação dos laços de aprofundamento da democracia e dos direitos humanos em prol da saúde de todas as comunidades que integram e compõem o diverso mosaico da população brasileira e troca de vivências entre as equipes sobre a produção de conteúdo aberto na internet dedicado aos territórios, movimentos sociais e pessoas das comunidades e periferias que não se deixam mais serem invisibilizados.

É esse o papel do MapaMovSaúde para Lucia Souto, assessora chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade (APSD/MS). “Ao mostrar quem somos, onde estamos e o que fazemos, o MapaMovSaúde materializa a dimensão e a potência dos movimentos sociais na área da saúde. Para este ano, estamos ampliando essa capacidade da plataforma ser um espaço digital para a articulação entre projetos e movimentos, e de incidência nas políticas públicas e valorização dos territórios. É, portanto, um instrumento importantíssimo de democratização da participação da sociedade.”