Movimento de Mulheres Olga Benario

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Sobre o movimento

Bandeira do Movimento de Mulheres Olga Benario

Nascido em 2011, o Movimento de Mulheres Olga Benario organiza mulheres mães, pobres, trabalhadoras, indígenas, negras, PCDs e LBTs na luta contra a violência, a opressão e a exploração da mulher, tendo como objetivo a construção de uma sociedade justa e livre, uma sociedade socialista. Somos um movimento nacional e, nestes 13 anos de existência, mobilizamos mulheres no Brasil inteiro para lutar por justiça social e por um mundo melhor para todas. Nossa organização é feita em núcleos, onde as mulheres se reúnem para estudar, debater e organizar ações práticas de acordo com a realidade de onde elas moram, estudam e/ou trabalham.

Compreendemos que a nossa sociedade carece de políticas públicas que combatam a violência contra a mulher e lhe garanta condições dignas de vida - para nós, a luta por políticas que defendam a vida das mulheres é prioridade e, nesse sentido, construímos e organizamos casas de referência que acolhem e abrigam mulheres vítimas de violência no nosso país.

Ocupações que salvam a vida das mulheres

A luta por políticas públicas que funcionem para todas as mulheres em situação de violência é uma das nossas principais pautas! Por isso, o Movimento de Mulheres Olga Benario é o primeiro movimento da América Latina que faz Casas de Referência à Mulher sem nenhum investimento privado ou público. Já fizemos 23 Casas desde 2016, dentre os quais mantivemos esse trabalho com autofinanciamento e sem apoio do Estado. Já acolhemos milhares de mulheres em situação de violência, de maneira voluntária, oferecendo atendimento psicológico, jurídico e social.

 Além de realizarmos esse trabalho de acolhimento técnico qualificado, que deveria ser garantido pelo Estado, as casas também proporcionam cursos, cine-debates, saraus, rodas de leitura e reuniões dos núcleos do Movimento de Mulheres Olga Benario, pois acreditam que a violência de gênero não é uma questão individual, mas social e estrutural. Isso significa que, para romper com o ciclo de violência, a mulher deve buscar ajuda, ser amparada e fortalecida; mas o que de fato vai resolver seu problema é ter uma perspectiva coletiva de luta pelos direitos das mulheres e por uma sociedade sem nenhum tipo de exploração. Estes, no entanto, não são os únicos motivos pelos quais as casas valorizam práticas de cultura e educação. Nestas atividades, são arrecadadas doações de alimentos e kits de higiene e limpeza. A partir de então, cestas básicas são montadas e levadas para famílias em situação de insegurança alimentar. A estrutura das casas têm sido essencial para  garantir que as famílias alcançadas pelas brigadas, continuem sendo atendidas.

1ª - Tina Martins - MG - 2016

2ª - Irmãs Mirabal - RS - 2016

3ª - Helenira Preta I - SP - 2017

4ª - Helenira Preta I.2 -  SP - 2018

5ª - Laudelina Campos - SP - 2021

6ª - Carolina Maria de Jesus - SP - 2021

7ª - Helenira Preta II - SP - 2021

8ª - Preta Zeferina - BA - 2021

9ª - Antonieta de Barros - SC - 2022

10ª - Almerinda Gama - RJ - 2022

11ª - Soledad Barret - PE - 2022

12ª - Preta Simoa - CE - 2022

13ª - Rayana Alves - PA - 2022

14ª - Ieda Santos I - DF - 2022

15ª - Ieda Santos II - DF - 2023

16ª - Maria Lúcia Petit Vive - SP - 2023

17ª - Cleone Santos - SP - 2023

18ª - Ocupa residência UFBA / Sarah Domingues - BA - 2023

19ª - Anatália de Souza - RN - 2023

20ª - Inês Etienne - RJ - 2023

21ª - Ednéia Ribeiro - MG - 2023

22ª - Damaris Lucena - SP - 2024

23ª - Rose Nunes - PR - 2024